Lombalgia e gravidez / Backache and pregnancy

Os autores realizaram um estudo prospectivo correlacionando lombalgia e gravidez. Foram examinadas 120 mulheres, sendo 60 gestantes e 60 näo gestantes, estas últimas formando o grupo controle. Foram analisados os seguintes tópicos: história pregressa e atual de lombalgia; o horário de aparecimento da dor; a relaçäo da dor com o esforço físico e com a realizaçäo de movimentos (como flexäo e extensäo do tronco); o grau de atividade física; a presença ou näo de dor irradiada para os membros inferiores. Outros parâmetros foram investigados e relacionados com a síndrome lombálgica, tais como idade gestacional, ganho de peso das gestantes, diâmetro da circunferência abdominal e peso da criança ao nascer. A prevalência de dor lombar foi maior no grupo das gestantes. A dor lombar se iniciou em grande parte no 3§ e 5§ meses. O horário predominante de aparecimento da lombalgia no grupo controle foi pela manhä e à tarda e, nas gestantes , à tarde e à noite. O esforço físico aumentou em 2,4 vezes a incidência de lombalgia nas gestantes e a realizaçäo de movimentos de extensäo e flexäo, em 1,75 vez. A irradiaçäo da dor nas gestantes se deu para a regiäo glútea e coxas e, no grupo controle, apenas para as coxas, sem diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos. Näo houve evidências que comprovassem a relaçäo entre o aparecimento da lombalgia e ganho de peso da gestante e/ou peso da criança ao nascer

Dor lombar e trabalho: um estudo sobre a prevalência de lombalgia e lombociatalgia em diferentes grupos ocupacionais / Lumbar pain and work: a study about the prevalence of backache and sciatic low back pain in different occupational groups

Os autores fizeram uma pesquisa epidemiológica sobre a prevalência da lombalgia em Uberaba, Minas Gerais. Foram entrevistados 491 indivíduos, de diferentes grupos, näo submetidos a trabalhos pesados em suas atividades diárias. Lombalgia foi encontrada em 53,4% desses indivíduos, sendo que 32,6% apresentaram mais que um episódio de ciática. Alta prevalência foi achada entre grupos acima dos 30 anos e com maior tempo de serviço. Os autores discutem os fatores de risco e os problemas sócio-econômicos desta síndrome